Meu Amor

Nunca é tarde quando o coração pulsa

e a alma sente ardente...

Ao que no peito não cabe mais,

transcende se eleva e se entrega.

O tempo não é o seu senhor

nem os dias determinam seu durar.

Não é o sol que o aquece,

ou o faz desabrochar.

Nem no outono que o faz frutificar.

A primavera o tenta enfeitar,

invejam as pétalas o seu perfumar

O vento mesmo que tente

não o fará despetalar.

As ondas do mar não o afogará,

se lançarão beijando seus pés

marcados na areia ao seu caminhar.

Congelar no tempo quem sabe o quis, o inverno,

mas o que se sabe, ele é eterno fogo a arder

nas entranhas do meu ser.

Guardado na mente, lembrado pra sempre,

pulsando no peito, correndo nas veias.

Cravado na carne na alma segrega.

O que há de mais puro coberto de poesia seu véu,

jurado na terra, ligado no céu.

Meu amor!

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 10/06/2009
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T1642611
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