UM CANTO QUE CANTA
Onde se abrem as tuas asas
anjo negro que me devora?!
Onde?!
Para onde as tuas andanças te conduziram?!
Quais horizontes cálidos -agora - teus olhos
descortinam?
Quais ventos de ventania
sopram os teus mais inconfessáveis desejos?!
Meus ouvidos - ecos das tuas falanças ainda fazem o agora/instante quimérico no referver desta alquimia - "eu te preciso"!
Minha boca - restos da tua saliva alimentam e saciam minha sede
de ser/semente/só_mente enquanto o tempo ressonar em Lá Maior...
Agoniazam as horas
na boca anfíbia desta noite es_camada
de cerúleo faíscar- teu silêncio é de pedra...
Minha pele tinta - reverbera!
Geme!
Gemeduras en_tre_cor_ta_das
argamassa/sal/fel/amor.
Sofregas porosidades transpiram descobrindo meu lado nú - eu e as outras poesias espalhadas nos angulos das tuas mãos/asas
tremulando sob o teu voo
até onde a eternidade se fizer.
Onde é o começo?!
Onde a boca se abre e me alimenta?
Onde tetas pendentes de leite branco na tua boca?!
Meu leite escorre - branco/vermelho
amanhã será um rio e suas duas águas
Amanhã
tua boca será a passagem/anjo/demonio
preso em minha pele/alma
entre os gorgeios de Simorg
e o bater do antigo carrilhão.
O tempo apenas brinca de esconde esconde
entre os crivos da minha pele e as marcas
da tua boca em cada canto
que canta e revive o anjo que me devora!
www.luciahlopezprosaeverso.net
Onde se abrem as tuas asas
anjo negro que me devora?!
Onde?!
Para onde as tuas andanças te conduziram?!
Quais horizontes cálidos -agora - teus olhos
descortinam?
Quais ventos de ventania
sopram os teus mais inconfessáveis desejos?!
Meus ouvidos - ecos das tuas falanças ainda fazem o agora/instante quimérico no referver desta alquimia - "eu te preciso"!
Minha boca - restos da tua saliva alimentam e saciam minha sede
de ser/semente/só_mente enquanto o tempo ressonar em Lá Maior...
Agoniazam as horas
na boca anfíbia desta noite es_camada
de cerúleo faíscar- teu silêncio é de pedra...
Minha pele tinta - reverbera!
Geme!
Gemeduras en_tre_cor_ta_das
argamassa/sal/fel/amor.
Sofregas porosidades transpiram descobrindo meu lado nú - eu e as outras poesias espalhadas nos angulos das tuas mãos/asas
tremulando sob o teu voo
até onde a eternidade se fizer.
Onde é o começo?!
Onde a boca se abre e me alimenta?
Onde tetas pendentes de leite branco na tua boca?!
Meu leite escorre - branco/vermelho
amanhã será um rio e suas duas águas
Amanhã
tua boca será a passagem/anjo/demonio
preso em minha pele/alma
entre os gorgeios de Simorg
e o bater do antigo carrilhão.
O tempo apenas brinca de esconde esconde
entre os crivos da minha pele e as marcas
da tua boca em cada canto
que canta e revive o anjo que me devora!
www.luciahlopezprosaeverso.net