"TARDE DE PRIMAVERA"


Deito a tarde na varanda
às vezes, deito na janela...
é tarde de primavera;
o sol está quase posto
saudade estampada no rosto
por não estar perto dela.
Ah! A sua ausência me mata;
quando estou sozinho aqui,
que começa escurecar
não sei onde está você
que não me diz quando volta;
ouço batidas na porta
corro lá, vou atender...
pensando que é você;
mas não há ninguém lá fora
fico confuso agora...
quem será, que veio bater?
Dessa vez deito no chão
apanho o meu violão,
e canto uma canção´pra você;
mesmo não estando presente
mas de longe a gente sente
quando alguém pensa na gente
e estou pensando em você;
a noite já se faz tarde
o sono fugiu de mim...
fico até de madrugada
finalmente o sono vem;
vou sonolento pra cama
e durmo só com a minha sorte,
queira Deus, que ela volte
pra este homem que a ama.