Não aprendi dizer-te adeus

Silêncio...recolho-me

Minha existência incerta

Não te cativou

A tristeza desperta.

Um sentimento transborda,

O rio amargo corre na face afora

Minha dor não importa

Alimentei um sonho que agora me devora.

Meus lábios não sabem dizer-te adeus

Sou prisioneira da minha solidão

Esperando extremas delicadezas dos lábios teus.

Sentar-me-ei na beira da estrada

Resistirei até o último suspiro,

Renascerei para vida, como se tu foste nada.