VERSOS CONFESSOS
NALDOVELHO
Primeiro os versos:
explícitos, confessos,
a mostrar que o poema existe
como conseqüência,
descarada e evidente,
do que eu desejo de você.
Depois a pele morena,
os olhos grandes, premeditados,
sorriso aberto, generoso...
O que mais dizer?
Perplexo, desconsertado,
me ponho em silêncio a imaginar,
o quanto seus seios poderiam
nutrir meus anseios
e o quanto o seu colo poderia
me aconchegar.
E a imaginação voa depressa
a explorar outras partes,
outras fontes, pontes,
recantos cálidos, secretos...
E o seu cheiro que eu imagino,
e o brilho da sua pele suada,
principalmente nas coxas,
dispostas, travessas,
a permitir abordagens, esfregas...
Quem sabe você se entrega?
Quem sabe você não nega?
Quem sabe seja bem mais que um poema?
Mais, não saberia dizer!
NALDOVELHO
Primeiro os versos:
explícitos, confessos,
a mostrar que o poema existe
como conseqüência,
descarada e evidente,
do que eu desejo de você.
Depois a pele morena,
os olhos grandes, premeditados,
sorriso aberto, generoso...
O que mais dizer?
Perplexo, desconsertado,
me ponho em silêncio a imaginar,
o quanto seus seios poderiam
nutrir meus anseios
e o quanto o seu colo poderia
me aconchegar.
E a imaginação voa depressa
a explorar outras partes,
outras fontes, pontes,
recantos cálidos, secretos...
E o seu cheiro que eu imagino,
e o brilho da sua pele suada,
principalmente nas coxas,
dispostas, travessas,
a permitir abordagens, esfregas...
Quem sabe você se entrega?
Quem sabe você não nega?
Quem sabe seja bem mais que um poema?
Mais, não saberia dizer!