RATOEIRA

Estava num canto calada sem saber o que fazer,

se ia em frente do plano traçado ou desistia ali,

conflitante desejo sujo e ao mesmo tempo envolvente,

à espera daquele marujo barbudo e atraente.

Por mares viajou sua imaginação tramando amores,

escrevia contos como ninguém e agora ela era a personagem,

mas o destino apronta e nem nos deve favores,

o marujo veio, amou, iludiu e seguiu a viagem.

Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 08/06/2009
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