O relógio é senhor do tempo
Fiel, ao tempo segue a marcar
A realidade dança sem perguntas

Enquanto o tempo segue a passar
 
Se ao menos andasse ao contrário
Restituindo-nos o tempo roubado
Ao invés de nos prender no mistério
Dos teus ponteiros a girar
 
Pra onde levas o tempo, relógio? 
Esta linha quebrada e cingida 
Onde representamos os sonhos
Palco da existência perdida
 
Ah trazes a primavera, bem sei
Para aos nossos olhos enfeitar
Mas como ela, depende do tempo  
Nunca para sempre, pode durar
 
Ah não engana, relógio embusteiro
Meu coração, que persiste em sonhar
Porque o amor tem seus próprios meios
De eternizar-se no desejo de amar!!!
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 08/06/2009
Reeditado em 13/07/2016
Código do texto: T1638000
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.