“De Amante”
Meu Amor!
Eu não quero ser teu Sol
Nem que sejas minha “Amélia”
Para não te dar Luz velha
Que venha lá do poente
Te ofereço a Luz nascente
Vinda dos brilhos da gente
Neste novo Amor eterno
Que nos liberta do inferno
Para nas noites de inverno
Eu ser teu fogo de chão
E tu como minha Lareira
Esquentando o Coração
Até a brasa derradeira
Dormir nos lençóis da cinza.
Mesmo que a noite nos tinja
E nosso Amor vire carvão
Depois de queimar bastante
Será o mais fino “De Amante”
Luzindo na escuridão...