OÁSIS
Em teus beijos lúbricos
sacio-me a sede áspera
e ao céu peço súplice
que neste oásis plácido
deixe-me eterno e lépido
a sentir sopros no íntimo.
Afago teu surgir súbito
e para selar esse júbilo
entrego-te o poder lídimo
de reinar um viver onírico
com pérolas, méritos e cânticos
pássaros, mágicos, líricos.