GÔTAS PLANGENTES!
GÔTAS PLANGENTES!
Tão sutil que nem se percebe
A lágrima a rolar.
E misturam-se as gôtas deste
Orvalho que cai sobre mim.
Ah! Gôtas plangentes deste orvalho
Que molha meu rosto,
Na madrugada fria,
Sem saber se pensas em mim.
E que aos poucos lacera o
Coração já tão abatido
Por tua ausência...
O piado soturno
Da ave perdida,
Que canta para acordar
O tempo, o amor, a vida...
Destrói também à vontade
De ir correndo te encontrar...
Falar do desejo que sinto,
Da vontade que tenho,
De te pedir para voltar...
**A mesma boca que me fez sorrir, fez dos meus negros olhos água salgada fluir...
**Hoje você me fez chorar...(j)
Por Neyde Silva