GÔTAS PLANGENTES!

GÔTAS PLANGENTES!

Tão sutil que nem se percebe

A lágrima a rolar.

E misturam-se as gôtas deste

Orvalho que cai sobre mim.

Ah! Gôtas plangentes deste orvalho

Que molha meu rosto,

Na madrugada fria,

Sem saber se pensas em mim.

E que aos poucos lacera o

Coração já tão abatido

Por tua ausência...

O piado soturno

Da ave perdida,

Que canta para acordar

O tempo, o amor, a vida...

Destrói também à vontade

De ir correndo te encontrar...

Falar do desejo que sinto,

Da vontade que tenho,

De te pedir para voltar...

**A mesma boca que me fez sorrir, fez dos meus negros olhos água salgada fluir...

**Hoje você me fez chorar...(j)

Por Neyde Silva

Pedra Preciosa Verde
Enviado por Pedra Preciosa Verde em 07/06/2009
Reeditado em 09/06/2009
Código do texto: T1637222
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