Sonhando em Ser Feliz
Vaga por oníricas paisagens
da sua imaginação,
imerge na particularidade
de seu mundo.
Vê-se como barco à vela
que, solitário, flutua no mar.
Acuado por si mesmo,
quer vencer o medo da dor
e se vê como ave
a planar no azul do céu.
Ainda temeroso, vê-se a adorar
com amor platônico a imagem
de uma bela cordilheira.
E já não consegue mais
conter os voos dos sentimentos,
asas de suave e alegre fantasia.
E sente a alma do nascimento
das auroras e se perde
nos mistérios das cores do crepúsculo.
E vai-se o dia e logo
o sol irá iluminar
o outro lado da Terra,
deixando o brilho da feminil lua.
E a lua há de brincar com as marés,
há de seduzir os olhares
das almas dos que são poetas.
Há de criar esperança
de que tudo possa
ser diferente, de que o mal possa
dar lugar ao bem.
E o que ainda houvesse
de ingênuo não seria consciente.
Prevaleceria, entretanto,
a pureza das almas maduras.
E a fuga da realidade
não mais seria necessária.
Vaga por oníricas paisagens
da sua imaginação,
imerge na particularidade
de seu mundo.
Vê-se como barco à vela
que, solitário, flutua no mar.
Acuado por si mesmo,
quer vencer o medo da dor
e se vê como ave
a planar no azul do céu.
Ainda temeroso, vê-se a adorar
com amor platônico a imagem
de uma bela cordilheira.
E já não consegue mais
conter os voos dos sentimentos,
asas de suave e alegre fantasia.
E sente a alma do nascimento
das auroras e se perde
nos mistérios das cores do crepúsculo.
E vai-se o dia e logo
o sol irá iluminar
o outro lado da Terra,
deixando o brilho da feminil lua.
E a lua há de brincar com as marés,
há de seduzir os olhares
das almas dos que são poetas.
Há de criar esperança
de que tudo possa
ser diferente, de que o mal possa
dar lugar ao bem.
E o que ainda houvesse
de ingênuo não seria consciente.
Prevaleceria, entretanto,
a pureza das almas maduras.
E a fuga da realidade
não mais seria necessária.