O vôo
Na intranqüilidade dos ares,
Os aviões abandonados...
Numa das aeronaves que caíram
É que tranqüilamente tu viajavas
E tua volta esperei todo o tempo
Tranquilo e sem aflição,
E extingui de ilimitadas extinções
Conservando sempre a mesma face.
Quando o vento te desequilibrou
Meus olhos, entre nuvem e céu,
Ofuscaram quais os das esculturas,
A tudo que há de ausente.
Meu corpo voara pelos ares
E faleceu ainda na atmosfera,
E empalideceu; a dor não senti
E na lembrança somente a espera.
E o amor que eu a ti levava
Soltou-se e afundou no mar:
E quem sabe ele ainda jaz
Dentro das águas a borbulhar.
Na intranqüilidade dos ares,
Os aviões abandonados...
Numa das aeronaves que caíram
É que tranqüilamente tu viajavas
E tua volta esperei todo o tempo
Tranquilo e sem aflição,
E extingui de ilimitadas extinções
Conservando sempre a mesma face.
Quando o vento te desequilibrou
Meus olhos, entre nuvem e céu,
Ofuscaram quais os das esculturas,
A tudo que há de ausente.
Meu corpo voara pelos ares
E faleceu ainda na atmosfera,
E empalideceu; a dor não senti
E na lembrança somente a espera.
E o amor que eu a ti levava
Soltou-se e afundou no mar:
E quem sabe ele ainda jaz
Dentro das águas a borbulhar.