RECOBRO
Recobro
Minha alma é,
o que meus olhos irradiam.
Em esplendor ardente,
ou fúria retalhada.
É doce fala, aprazer,
doce meiguice infinita.
É pedra, dura granito imperturbável,
fino desprezo
É primavera remanescente,
em verão ardente
É inverno frio, gelo cortante,
fio de água empedrado.
É neve, que cai
em coração ferido ardente,
goteja noite e dia
É fera brava, em mata cerrada,
ferida de morte, atraiçoada
Arma, apenas seu sofrimento,
já sem lamento em peito desfeito.
Ternura, essa?
o tempo a fez desfazer-se.
E se num lampejo, a luz do dia a desafia
para revelar e, se divulgar,
nessa candura que foi seu ser.
a frialdade dentro de si,
já fogueira não alimenta
E seu puro amor já a não deslumbra.
E a clamores já não responde.
A agua corre, agora, límpida e vibrante
Limpou sua alma do desencanto.
Há outra vida ressurgida.
Que do céu, sobre ela, se derramou.
Recobro.
tta
Minha alma é,
o que meus olhos irradiam.
Em esplendor ardente,
ou fúria retalhada.
É doce fala, aprazer,
doce meiguice infinita.
É pedra, dura granito imperturbável,
fino desprezo
É primavera remanescente,
em verão ardente
É inverno frio, gelo cortante,
fio de água empedrado.
É neve, que cai
em coração ferido ardente,
goteja noite e dia
É fera brava, em mata cerrada,
ferida de morte, atraiçoada
Arma, apenas seu sofrimento,
já sem lamento em peito desfeito.
Ternura, essa?
o tempo a fez desfazer-se.
E se num lampejo, a luz do dia a desafia
para revelar e, se divulgar,
nessa candura que foi seu ser.
a frialdade dentro de si,
já fogueira não alimenta
E seu puro amor já a não deslumbra.
E a clamores já não responde.
A agua corre, agora, límpida e vibrante
Limpou sua alma do desencanto.
Há outra vida ressurgida.
Que do céu, sobre ela, se derramou.
Recobro.
tta