ETERNAMENTE SÓ

As imagens assolam minha mente

De um modo tão frequente, trazendo

Todas suas lembranças, trancadas no passado

Para o presente.

Amei-te tão veemente, tão loucamente,

E fui amada intensamente,

Com a mesma eloquência.

Vejo o tempo passar...

Não sei como sobrevivo a sua ausência,

A falta da sua presença é meu desatino

De amor.

E nos meus delírios insanos,

Vejo-te em todo lugar.

Onde você está?

Amor como o que vivemos, pode até adormecer,

Mas nunca acabar.

Quem viveu um amor como o nosso

Não vai se achar em nenhum

Outro lugar.

Estou cansada de esperar,

Que você entenda, que no mundo

Não há lugar para quem já viveu

Todo esse amor,

Há não ser nos braços desse

Mesmo amor

05/06/2008

Maria Marta Cardoso
Enviado por Maria Marta Cardoso em 07/06/2009
Reeditado em 01/01/2011
Código do texto: T1636033
Classificação de conteúdo: seguro