MOLHADO DE LUAR
NALDOVELHO
Olho d’água, uma nascente,
é ferro em brasa, é água ardente,
minha pele toda a queimar.
A lua brota em tom crescente,
bebo o veneno do teu corpo
água que jorra em vertentes,
e me embriago em teu olhar.
Sou bicho louco, bem demente,
sou caça presa entre os dentes,
cio molhado de luar.
NALDOVELHO
Olho d’água, uma nascente,
é ferro em brasa, é água ardente,
minha pele toda a queimar.
A lua brota em tom crescente,
bebo o veneno do teu corpo
água que jorra em vertentes,
e me embriago em teu olhar.
Sou bicho louco, bem demente,
sou caça presa entre os dentes,
cio molhado de luar.