Os “Te Juro”
Para o que vive de costas
É o futuro do Passado
Pois ao invés de viver, viveria
E não ama, porque amaria.
Há, ainda, os descrentes, os do temor
Os desconfiados
Que dizem amar e cuidam mais dos lados
Quando no meio é o Amor
O futuro é sempre o presente
A limpo
Pra quem vive em construção
É um garimpo
Da mais solidária solução
Mas para quem com a Alma Ama
Temperada de matéria
Com dois corpos sobre a cama
E dois na relva etérea
Não há tempo pra passados
Nem futuro
Apenas para os presentes ofertados
E os “Te Juro”.