MIRAGEM
NALDOVELHO
A água que brota do teu corpo,
é como a maldita cachaça:
embriaga, envenena,
mas não consigo deixar.
O fogo que queima o meu corpo
já faz parte da minha vida,
arde, consome, me leva ao delírio.
Enlouqueço na ausência dessa dor.
Levanto da cama, vou até a janela,
acendo um cigarro, aspiro a fumaça,
esbarro na vidraça, volto pra cama,
pros teus braços, e escondido em teu colo,
me embaraço em teus cabelos,
desesperam-me os teus apelo
e eu não consigo pensar.
Depois, vais embora,
entristeço-me na tua ausência,
faz-me pensar que és miragem,
difícil de alcançar.
NALDOVELHO
A água que brota do teu corpo,
é como a maldita cachaça:
embriaga, envenena,
mas não consigo deixar.
O fogo que queima o meu corpo
já faz parte da minha vida,
arde, consome, me leva ao delírio.
Enlouqueço na ausência dessa dor.
Levanto da cama, vou até a janela,
acendo um cigarro, aspiro a fumaça,
esbarro na vidraça, volto pra cama,
pros teus braços, e escondido em teu colo,
me embaraço em teus cabelos,
desesperam-me os teus apelo
e eu não consigo pensar.
Depois, vais embora,
entristeço-me na tua ausência,
faz-me pensar que és miragem,
difícil de alcançar.