Não poema (III)

Fino poema com que fino de Amor:

Sempre Amor peta no cérebro do poeta:

(Mas eu não sou poeta: Não peta Amor, não!)

Como cérebro voou e no voo rebentou em florescida

Radiosa rosa de amores, labirinto obsceno, mas feminino,

Direi ingénuo envolvido em sangue inocente: Amo!!!

(Mas a quem amas, cativo da tua tristura???)

Amo, simplesmente amo, como sei que

Amam os que se Amam Amantes!