FÉ
“Doze-braças” de ternura
Vizinham com o par de esporas
Pendurados sem lonjura
Nos pregos velhos das horas.
São dois pedaços apenas
De lembrança ali guardados
São elos com lindas cenas
De futuros já passados.
Mas como a vida é assim
Dinâmica água corrente
Surgira outro jardim
De alguma nova semente.
Resta aguardar mais porvires
E mais coisas pra guardar
Talvez um prato ou um pires
Quando a louça demudar
Pois o certo é que virá
A hora tão esperada
O dia em que se terá
Toda matéria guardada.
“Doze-Braças”: O laço, com comprimento de doze braças
“Doze-braças” de ternura
Vizinham com o par de esporas
Pendurados sem lonjura
Nos pregos velhos das horas.
São dois pedaços apenas
De lembrança ali guardados
São elos com lindas cenas
De futuros já passados.
Mas como a vida é assim
Dinâmica água corrente
Surgira outro jardim
De alguma nova semente.
Resta aguardar mais porvires
E mais coisas pra guardar
Talvez um prato ou um pires
Quando a louça demudar
Pois o certo é que virá
A hora tão esperada
O dia em que se terá
Toda matéria guardada.
“Doze-Braças”: O laço, com comprimento de doze braças