NOS VERSOS DE UM POEMA
NALDOVELHO
Quando busco embaraçar-me
em teus laços, em teus nós, em teus braços,
é porque daqui sinto o teu perfume,
suave e doce veneno.
O teu cheiro nos une,
não dá para negar!
Se as palavras se expandem em versos,
é por que não cabem dentro do peito,
e então, só resta a cumplicidade do tempo,
para que ele te transforme em vento
e me transforme, também, em essência,
que no meio do caminho,
ou quem sabe, nos versos de um poema,
possam se encontrar.
E é aí que mora o perigo!
O que será que o vento
e a essência podem nos revelar?
NALDOVELHO
Quando busco embaraçar-me
em teus laços, em teus nós, em teus braços,
é porque daqui sinto o teu perfume,
suave e doce veneno.
O teu cheiro nos une,
não dá para negar!
Se as palavras se expandem em versos,
é por que não cabem dentro do peito,
e então, só resta a cumplicidade do tempo,
para que ele te transforme em vento
e me transforme, também, em essência,
que no meio do caminho,
ou quem sabe, nos versos de um poema,
possam se encontrar.
E é aí que mora o perigo!
O que será que o vento
e a essência podem nos revelar?