Doce Amor
Suave mão escorregadia e entregue aos abraços,
Devotos às carícias do anoitecer nos espaços,
Os corpos sedentos queimam em vontades.
No tempo obscuro, a imagem é chegada.
Desvencilhando as expectativas de encontros,
O amor doce é acalanto de espreita morada.
A namorada colore o vitral da espera,
Onde o amor espia dedilhando saliente.
O beijo é córrego e desfila exacerbado.