Longe do tempo

Deter-se a olhar, a alma despida sobre a seda inebriada e febril de paixão que irradia beleza e uma fúria incontrolável por sermos mais uma vez, um só.

Dois corpos vestidos em desejos, alimentando-se um do outro... o mel mais doce existente... insaciáveis, se entregam sem reservas.

O grande mundo se torna mais estreito tornando o momento quase sufocante, podendo sentir o ar em fogo, a pele arder em chamas, de uma paixão enlouquecedora... tornando-os escravos absolutos, sublimes, eternos amantes... longe do tempo, longe de tudo.

Aramis
Enviado por Aramis em 02/06/2009
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