Longe do tempo
Deter-se a olhar, a alma despida sobre a seda inebriada e febril de paixão que irradia beleza e uma fúria incontrolável por sermos mais uma vez, um só.
Dois corpos vestidos em desejos, alimentando-se um do outro... o mel mais doce existente... insaciáveis, se entregam sem reservas.
O grande mundo se torna mais estreito tornando o momento quase sufocante, podendo sentir o ar em fogo, a pele arder em chamas, de uma paixão enlouquecedora... tornando-os escravos absolutos, sublimes, eternos amantes... longe do tempo, longe de tudo.