NENHUM

A luz apagada desta esperança.

Jamais, desacomodando tanto.

Renascendo sempre, confiança.

Eu deixo vento, secar o pranto.

Uma luz apaga, e outra clareia.

Trocando os ciclos ambulantes.

Sendo uma luz, tanto bruxuleia.

Mas ,volta a incidir como antes.

Imagens crescem e diminuem.

Compondo, a bela peça teatral.

Cômodos dias letárgicos diluem.

Confrontando, em tudo um final.

Para tanto, seguirei a ventania.

Olharei, as primaveras também.

Colhendo tardes, findando o dia.

Nenhum segredo, e nada além.