Amabilidade
Ameaçara o temporal no sertão ressequido,
Quando jovem, à tarde caminhava e o amor
Imaginava, em busca do que havia perdido.
Era uma desavença o sol sobre a plantação
A pastagem morta, o gado atolado na aluvião,
Enfraquecido, raspando o focinho no chão.
Atônito o vaqueiro ficava, esforçava-se
Tentando a reis levantar, rezando
Para que a chuva caísse e molhasse aquele lugar.
Os pássaros famintos as montanhas sobrevoavam
Nuvem se formava, chorava pai, chorava irmão,
A seca que a vida castigava, atormentava o coração.
A tudo, as intempéries, a vida de certa forma
Resistiu, o amor falou mais alto, foi-se a sensação
De impotência de quem não acreditava no Brasil.
Ameaçara o temporal no sertão ressequido,
Quando jovem, à tarde caminhava e o amor
Imaginava, em busca do que havia perdido.
Era uma desavença o sol sobre a plantação
A pastagem morta, o gado atolado na aluvião,
Enfraquecido, raspando o focinho no chão.
Atônito o vaqueiro ficava, esforçava-se
Tentando a reis levantar, rezando
Para que a chuva caísse e molhasse aquele lugar.
Os pássaros famintos as montanhas sobrevoavam
Nuvem se formava, chorava pai, chorava irmão,
A seca que a vida castigava, atormentava o coração.
A tudo, as intempéries, a vida de certa forma
Resistiu, o amor falou mais alto, foi-se a sensação
De impotência de quem não acreditava no Brasil.