*Idioma*
Acorda-me o horizonte das palavras
Vitorioso nessa renitente espera
De ouvir-te, quiçá, um som, uma reza.
Detenho o vislumbrar do teu alfabeto
Nesse idioma amoroso que trazes, quem sabe, na boca
Acalentando a confissão numa jura louca.
Despido de qualquer pudor, qualquer covardia
Percebo o desenhar das sílabas carinhosas
Tomando forma na tua boca beijável... amorosa.
Quase sinto na derme o som que anseio
Irrompes então o silêncio... palavras como beijos.
E dizes... com a boca, com o corpo, com a alma
Que me amas... que pertenço-te nas despidas madrugadas.
Karinna*
Acorda-me o horizonte das palavras
Vitorioso nessa renitente espera
De ouvir-te, quiçá, um som, uma reza.
Detenho o vislumbrar do teu alfabeto
Nesse idioma amoroso que trazes, quem sabe, na boca
Acalentando a confissão numa jura louca.
Despido de qualquer pudor, qualquer covardia
Percebo o desenhar das sílabas carinhosas
Tomando forma na tua boca beijável... amorosa.
Quase sinto na derme o som que anseio
Irrompes então o silêncio... palavras como beijos.
E dizes... com a boca, com o corpo, com a alma
Que me amas... que pertenço-te nas despidas madrugadas.
Karinna*