Silencio

Dentre de tantos contos, em sua glória

Dormem plácidos poemas flébeis de eternizado pranto,

Sombras que partiram melancólicas, sem olhos.

Partiram sós e sombrias lamentando as chamas

Trementes , das noites brancas de alvos rostos

Seios ungidos, túmidos, mergulhados em céus de gozos

Beijo, brando afogados em juras, sem vogais.

Tanto silencio sem placidez, sem a luz que os acendera.

Na moldura de fogo da altiva fronte, passos que se perdem nas épocas.