Silêncio

Em respeito ao sol no alvorecer
Escondo-me , recolho ao infinito
Até o anoitecer, volto, envolvo-me
Em ti para o novo adormecer.

No inanimado habito, existo
Não posso morrer, da matéria sou parte,
Sonho, da vida a própria arte de ser.

Da canção ando distante, o mundo
A rondar, sou da paz o que se quer,
Arregimento saudade, tristeza e paixão,
O amor venero venha de onde vier.

Inimigo da agitação, oposto do grito
Insisto que cales, do contrário meto
O pé e vou embora. Olá, amigo!
Onde está voce agora!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/05/2009
Reeditado em 30/05/2009
Código do texto: T1623537
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