TRÊS POETAS NA JANELA
Três poetas se encontraram numa janela
a olhar para dentro da inspiração
O resultado foi este poema escrito a seis mãos.
TRÊS POETAS NA JANELA
Linhaça/Branquinho/Ademir
Aquele lenço que aqui deixaste
sobre o banco assim esquecido
é a lembrança que trago destarte
dentro do meu peito aturdido
Terna lembrança que guardo de ti
nesse perfume que me enleva
Qual um jardim no peito a florir
Foste-te ó luz , fiquei só, nas trevas
confesso que só quero te querer
escutar somente teu doce falar
a ti, sorrir a plenitude do meu ser
me perder e não mais me encontrar
Quisera ser folha tirada o arbusto
guardada entre páginas esquecidas
Mas entre estrelas teu rosto busco
para enfeitar o céu de minha vida
confesso que vivo e sei bem o porquê
vivo perdido num caminho fértil
onde o aroma das flores aperta meu peit
perfumam este meu deserto estéril
vivo ansioso nesta doce loucura
reconheço que vale a pena viver
desafiando a mim mesmo com esta tortura
que sangra meu louco querer
Esse teu jeito de moça menina
Que se reveste de louco encanto
é a doçura que me contamina
e faz secar no peito meu pranto
sinto que ando apenas à procura
à procura de em ti me encontrar
o pensamento longe das águas turvas
mergulhado nas águas do teu olhar
por mais que eu faça, por mais que me esforce
o meu sonhar é necessidade, é certeza
de sentir que teu perfume de madeira forte
me traz a doçura ainda da tua presença
E nesta senda caminho sozinho
Entre flores que não mais percebo
Sei que há de haver um caminho
Que me liberte, mais tarde ou mais cedo
Três poetas se encontraram numa janela
a olhar para dentro da inspiração
O resultado foi este poema escrito a seis mãos.
TRÊS POETAS NA JANELA
Linhaça/Branquinho/Ademir
Aquele lenço que aqui deixaste
sobre o banco assim esquecido
é a lembrança que trago destarte
dentro do meu peito aturdido
Terna lembrança que guardo de ti
nesse perfume que me enleva
Qual um jardim no peito a florir
Foste-te ó luz , fiquei só, nas trevas
confesso que só quero te querer
escutar somente teu doce falar
a ti, sorrir a plenitude do meu ser
me perder e não mais me encontrar
Quisera ser folha tirada o arbusto
guardada entre páginas esquecidas
Mas entre estrelas teu rosto busco
para enfeitar o céu de minha vida
confesso que vivo e sei bem o porquê
vivo perdido num caminho fértil
onde o aroma das flores aperta meu peit
perfumam este meu deserto estéril
vivo ansioso nesta doce loucura
reconheço que vale a pena viver
desafiando a mim mesmo com esta tortura
que sangra meu louco querer
Esse teu jeito de moça menina
Que se reveste de louco encanto
é a doçura que me contamina
e faz secar no peito meu pranto
sinto que ando apenas à procura
à procura de em ti me encontrar
o pensamento longe das águas turvas
mergulhado nas águas do teu olhar
por mais que eu faça, por mais que me esforce
o meu sonhar é necessidade, é certeza
de sentir que teu perfume de madeira forte
me traz a doçura ainda da tua presença
E nesta senda caminho sozinho
Entre flores que não mais percebo
Sei que há de haver um caminho
Que me liberte, mais tarde ou mais cedo