QUANDO O SILENCIO NOS EMUDECE.
Calada da noite que o silêncio único amigo,
O temer assovio dos ventos a ti me esbarro,
Encontrei sem alaridos do meu total abrigo;
De o me ter, á ânsias ao que tanto te agarro!
Te sinto sentir a tua alma a que em desnuda ,
Os medos silenciando também boca amada,
Meditando viver e nos lábios teus carnudos,
Em beijos te tenho de que fiques silenciada!
Mas tremula teu corpo a tanto calor, excedo
Os abraços carinhosos se te encho de prazer,
Percebendo também que em horas arremedo
Sinto seus seios quentes ao meu peito trazer!
Quando sente loucuras por beijos e abraços
No mais quente o esquecimento nos coloca
Fatalidade e mera paixão dos nossos traços,
Noite retrata a bela manhã, paixão provoca!
Barrinha 28 de maio de 2009 12h55min.