ENGANOS

ENGANOS

Permita-me dizer uma palavra...

Permita-me que aperte sua mão,

Contra minha dor, sua tenra escrava,

Presa no pelourinho da ilusão.

Sei que de pouco a pouca desprezava

Meu amor, amor puro e de verdade,

Somente porque ele procurava

Dar fé, esperança e sinceridade...

E despertando-me dessa quimera,

Dessa sofredora felicidade,

Eu vi você ainda a minha espera,

Chorando com minha amiga saudade...

Anápolis, 03 de novembro de 1957.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 28/05/2009
Reeditado em 04/07/2009
Código do texto: T1619201
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