Do ocre ao nada

Havia um tom ocre no outono daquelas flores

Eu sentia, as dores todas da estação

E não vivia os amores, mesmo os que via

Havia um clamor ensurdecedor de cotovias

Mesmo de um beija-flor, de corujas

Eu não as tinha próximo, não, nem, nada

Por todas as razões, entanto, eu as queria