SOB A ÁRVORE DO AMOR
SOB A ÁRVORE DO AMOR
Jorge Linhaça
Na sua sombra suave me recosto
Dedilho as cordas do meu violão
Penso em ti e me ponho então
A cantar o amor, a dor e o desgosto
Abraço as tardes do mes de agosto
Entre os acordes de minha canção
Todos meus versos não falam senão
Dos teus encantos dos quais tanto gosto
À sombra desta árvore frondosa
Deixo minh'alma singrar o espaço
Qual pipa solta à mercê do vento
Sinto o perfume suave das rosas
E nas canções que para ti eu faço
pinto as imagens do meu sentimento.