O Almejado Encontro
Talvez te vistas com trajes brancos.
Talvez venhas até mim,
talvez não.
Quem sabe tuas vestes sejam
apenas a névoa de uma manhã.
Quem sabe eu me engane
e não cubras teu corpo à brisa da noite.
E, então, ganhas ares de amante,
guardas em tua pele o meu perfume.
Assim como eu , coberto
por teu cheiro de flores.
Sei lá, sei que deixo
os sentimentos cavalgarem a bel prazer.
E estes resvalam num pensar
que se perde na imaginação.
Crio e recrio rapidamente os fatos,
me engano, finjo para mim.
A realidade futura torna-se cativa
das ilusões do presente.
Tua imagem foge do porta-retrato,
invade meu peito
para se estabelecer, posseira,
apropriando-se dos meus sentimentos.
Talvez te vistas com trajes brancos.
Talvez venhas até mim,
talvez não.
Quem sabe tuas vestes sejam
apenas a névoa de uma manhã.
Quem sabe eu me engane
e não cubras teu corpo à brisa da noite.
E, então, ganhas ares de amante,
guardas em tua pele o meu perfume.
Assim como eu , coberto
por teu cheiro de flores.
Sei lá, sei que deixo
os sentimentos cavalgarem a bel prazer.
E estes resvalam num pensar
que se perde na imaginação.
Crio e recrio rapidamente os fatos,
me engano, finjo para mim.
A realidade futura torna-se cativa
das ilusões do presente.
Tua imagem foge do porta-retrato,
invade meu peito
para se estabelecer, posseira,
apropriando-se dos meus sentimentos.