Primeiro soneto
Procuro seu olhar no meu riso
Diante da respiração ofegante.
Se te amar é o paraíso
Torno-me insana amante.
Mergulho nas asas do destino
Procurando sua imagem presente
Sinto o enlace do abraço menino
Em tudo quanto se faz ausente.
Se na alma revelo meu desejo
No coração pulsa a esperança
De tudo quanto eu vejo.
Reagindo feito uma criança
Que diante da música que toca o realejo
Se entrega aos passos dessa dança docemente.