Café em Paris

Recém chegado à cidade, com fuso-horário pertubando meu corpo,

andando meio arrastado, sinto uma mão leve tocando meu ombro,

me viro e vejo um lindo rosto afinado, boca vermelha e carnuda,

um lenço na cabeça e o nó do mesmo abaixo do pescoço.

Fomos à um café e relembramos aqueles dias alegres do Brasil.

Acordamos com o sol nascendo e sempre correndo nos despedimos.

Dias depois nos telefonamos e de novo marcamos no mesmo lugar.

Eu fiquei sabendo que seu espôso, hoje à noite viria lhe buscar.

Meu grande amigo, que à muito eu não via, veio hoje me saudar.

Juntos jantamos numa a mesa à três, e depois vieram mais três.

e não sei até hoje essa situação explicar, explicar o quê.

E para ela levei um lindo buquê e para ele um jogo de Xadrez.

Em sua casa assistimos o filme Casa Blanca, em seu DVD

No dia seguinte voltava ao Brasil, e deixava saudades lá.

Do amigo, não sabia entender o que se passava,

e da gaúcha-espôsa um grande amor eu levava.

Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 26/05/2009
Código do texto: T1616582
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.