Mulher de gelo

Não me importo

que seja assim,

nem me lamento

com o Aladim.

Nos dias de inverno

é um Polo Sul,

nos dias quente

dói os dentes.

Derrepente,

uma frente fria,

e uma traseira gelada,

boca com saliva cubos de gelo.

oh ! Minha gata de novelo,

nesse inverno

doi meu cotovelo,

quando penetro

é uma emboscada,

aí que fria,

essa trepada !

Valha-me Deus,

que ela derrete,

vou chama-la

de mulher água.

Mateus Ambra
Enviado por Mateus Ambra em 26/05/2009
Reeditado em 26/05/2009
Código do texto: T1616075
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