Uma flôr
Se é pra falar de emoção
Confesso sou movida à paixão
Ah, eu me entreguei demais
As contas já nem faço mais
O coração desafiou
E seu amor dissimulou
Tantas vezes, tantos quases
Quantas vezes só vontade
E quantas que eu só fingir
Quantas só entreluzir
Tantas vezes indeciso
Outras tantas abrasivo
E como um sino a vida soa
E a gente vai levando à toa
As nuvens já sabem de nós
Não estamos mais à sós
E não há o que se julgar
Desarma e vem me desarmar
E como uma flôr no seu jardim
Aceita a gostar de mim
Se é que tem que ser assim!