Inevitáveis paradoxos
Não quero pois, a alma tua.
E, não queres então, a minha.
Mas diante de ti assim tão nua,
minha alma quer enfim também
ser tua.
Mas sei que não queres, enfim,
a minha alma.
Porque a ninguém sabes dar a alma tua.
Mas não esqueces
que sempre que me tivestes
assim tão nua,
levavas um pouco da minha alma
junto com a alma tua.
Sissina