DO AMOR
NALDOVELHO
Olha o fogo na mata,
olha a madeira no fogo,
e o incêndio na casa,
olha o teto em chamas,
olha o fogo em meu corpo
e a minha pele ardendo.
Olha os meus olhos em brasas,
olha o rio fervendo,
e os bichos na água,
traz mais água que eu fervo,
traz o rio que eu bebo,
não adianta gritar!
Olha o vento atiçando,
olha o filete de chama
preso na palma da mão.
Olha a estrutura da casa,
olha os móveis ardendo,
não deixa o fogo apagar,
Traz mais água que eu bebo,
traz o rio que eu fervo,
joga mais lenha no fogo.
Se quiser pode chegar,
vai arder, vai queimar.
Olha o teu corpo em chamas,
não se preocupe com as cinzas,
não se preocupe com nada,
deixa tudo queimar!
NALDOVELHO
Olha o fogo na mata,
olha a madeira no fogo,
e o incêndio na casa,
olha o teto em chamas,
olha o fogo em meu corpo
e a minha pele ardendo.
Olha os meus olhos em brasas,
olha o rio fervendo,
e os bichos na água,
traz mais água que eu fervo,
traz o rio que eu bebo,
não adianta gritar!
Olha o vento atiçando,
olha o filete de chama
preso na palma da mão.
Olha a estrutura da casa,
olha os móveis ardendo,
não deixa o fogo apagar,
Traz mais água que eu bebo,
traz o rio que eu fervo,
joga mais lenha no fogo.
Se quiser pode chegar,
vai arder, vai queimar.
Olha o teu corpo em chamas,
não se preocupe com as cinzas,
não se preocupe com nada,
deixa tudo queimar!