BANDOLEIRO CORAÇÃO

Confessei que o meu amor

Duraria até a consumação do século.

Até que o último grão de areia,

Fosse arrastado pelo vento.

Acabaria quando a última gota de orvalho

descesse do céu.

Mas que fazer,

se é frágil como um galho seco,

Volúvel como uma folha arrastada pelo vento

E débil como o sol da manhã de inverno?

Amor é como as ondas do mar, que vão e vem.

O meu, agora, volta às ilhas...

Por ti tenho carinho, afeição,

Mas a realidade soprou no meu ouvido:

“Ninguém manda no coração!”