O amor e as flores quebradas.
No campo de flores quebradas, os dias nunca são iguais.
Talvez o vento sopre contra, e luzes apaguem.
Eu pretendia ser diferente e acordar em uma nova margem.
Pretendia guardar o perfume em todas as suas fragrâncias.
Talvez flores quebradas exalem o perfume de anjos caídos.
Talvez a chuva guarde o segredo e lágrimas de um pai solitário,
eu pretendia ouvir melhor.
E o corpo sente, mas os olhos já não vêem.
A melancolia deflagra docemente, radicando o doce rancor, doce-amargo.
Pretendia não dormir, e não lutar contra as luzes do dia.
Talvez os círculos em união sejam algo menos pretensioso, a eternidade é longe demais.
No campo de flores quebradas, nós dançamos.
Em semi-circulo e bem no meio, enraizamos e quebramos.
Eu pretendia mais cores.
Talvez eu saiba de cor as cores de teu vestido de festa.