NEVA, NEVA ONDE EU MORO…
Nevam lágrimas de tristeza
Que se transformam em chuva
Porque o amor em mim é perene
Mas nelas
Nunca perdura
E neva…
Não me deixando ver o horizonte
O caminho para onde devo ir
Não sabendo eu bem
Se é a hora de chegares
Ou a hora de partires
E chove…
Mas serão afinal
Lágrimas de mim
Para ti?
Ou é o sinal
Que ando demasiado exposto aos elementos
Procurando no amor que não me dás
O meu alimento
Sim…definitivamente neva…
Às portas do verão
Obliterando uma parte do que eu sou
Parte da alma
Parte do coração
Porque te amo
Não sabendo
Se tal é uma realidade
Ou não passa
De mais uma ilusão…