Outrora Amor
O imperativo induziu-me a lembrar-te
Levando-me cativo duma leveza incondicional
Em puros detallhes nas grandezas de um presente a revelar-me,
Os imediatos do hora obstante inescusável real.
Planificando ilusões mediante sua vontade sempiterna
Vendo verazmente como tangível o rosto teu ao tempo,
Ao vislumbre excelente dominado dominante
E ou nada mais que um mero sentimento ,
Seguramente o arrepio na espinha
O calafrio por ser leve
Eterniza momentosamente em beleza o que não é breve
O que faz haver pensamentos
Voar com a mente em abismos ,
Sentir a delicadeza que Não é sutil
Pensar ,pensar ,pensar e saber que em instantes
Outro fala em seus ouvidos a canção que Um dia proferi
E ouço como louco sua voz
Em um atroz que dá-se a me impedir !
Devaneio loucura , esplendor de devassidão
Transpassando os trajes de acometer paixão
Outrora doravante amor ..
Amor!