Tempo de amar
Todo mundo tem um tempo de amor
Todo mundo leva tempo para amar
Às vezes preso ao ocaso nunca antes percebido
Recuso-me a calcar no permanente
E neste itinerário,
Produzo gestos por matrizes revelados
Mas para ti me apresento sem pudor
Revestida de verdade sem rancor
Não querendo tornar-me expletivo,
Vou desvelando por códigos
Aparentemente inconstantes
A verdade que me invade,
Que me toma sem labor
Me desnudo por quatro códigos
Que não existem solitários
Mas em harmonia manifestam voluntários,
A vontade de dizer do meu AMOR.
Jailma Matos de Souza