Rouba-me!

Rouba-me a paz...

O meu corpo

Antes

Dormia

Sem esse

Calor...

Esse sufoco

Essa falta

Da tua boca

Consumindo

Meu corpo

em brasa.

Rouba-me

O verso

Que havia escrito

Em beijos molhados

E levas a mansidão

Do meu colo

Que agora

Implora

Você em mim

Grudado... Rouba-me!

Feito bandido cruel

Desalmado.

(Sirlei L. Passolongo)