Cartas em tempo de guerra


Sob o troar de canhões
De de tantas vidas perdidas
Num cenário de guerra
Que me deixava estarrecida
Acordaste sem o querer
Aquela ternura infinita
Há muito adormecida.
Tinha chegado de mansinho
nos bancos da nossa escola
Os sonhos eram meus
e os tinha bem guardados
Para mim já eras passado
desse acordar de sentimentos
que assolaram meu peito
a que eu chamava amor
e que me saltava do peito.
Apenas nos nossos olhos
nesse trocar sem jeito
de palavras que não dizíamos
parecia já existir
nessa inibição sem jeito
o que não sabíamos decifrar
apenas ficava no olhar
ou num simples tocar inocente
Mas um dia tu partiste
ficou apenas a ilusão.
E a guerra  sem o querer
acordou o meu  coração
E as cartas fui escrever
ao soldado da fileiras
que ficara no meu coração
e eu pensava esquecido
naquela guerra fratricida
A resposta veio depressa
Simples carta de soldado
e renasceu esse sentimento
Que pensei estar olvidado.
promessas juras palavras
nessas cartas gravadas.....

De tta
09-05-23






Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 23/05/2009
Código do texto: T1609850
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