EM TI, ESPERO...
Decerto que há curvas
Em meu peito a esperar
Rompe o destino próprio
Na calçada de andar
Há uma cor não reconhecida
Em versos guardados
No círculo de julgamentos
Já vem junho, afinal
Espantosa crença
D´alguma recompensa
Aos que se afogam
Nos mares de amar
Cristalizados reinos
Específicos da vida
A virtude se instala
No peregrinar das curvas...
Luiza de Marillac Bessa Luna Michel