Um novo amor, um novo soneto

Expurga-me o fôlego em teu semblante

Enxugando impurezas d’alma minha

De pouco meu desejo intermitente

Faz-se já, mas há longo que não vinha

Assumo que torno a ver-me perdido

Pois entendo que mal sei o nome teu

Mas com rosto teu não sou mais ferido

Vejo-te em Luna, terras de Morfêu

Amo-te e não ouso negar, duvidar

Eu não espero mais que sorrisos teus

Não agüento mais duvidar ou negar

Assustar-lhe-á,sei, me farão enrubrescer

Presumo d’antes: esses versos meus

Inversão, ânsia, são gestos do ser