DO PONTO DE VISTA ROMÂNTICO
Sem me restringir ao futuro
Entreguei-me ao amor,
Sentimento singelo e puro
Fonte valente e sem medo da dor.
Não me calo sem demonstrá-lo
É calmo sereno e valente,
Não vai se romper como um talo,
De todos os outros só ele é o ardente.
Entrego-me a este amor sem medo
Prefiro me arriscar
A perdê-lo por simples zêlo
Eu luto para logo o emancipar.
Dos meus sonhos alternados,
Percebi o quanto o amor pode me tomar.
Senti-me cercado por todos os lados,
Entreguei-me a este amor que tenta me roubar.
Calado e sozinho imagino a felicidade,
Fechei os olhos para o passado,
Nem tudo me gera liberdade.
Por enquanto agora por mim é alimentado.
Este guardarei dentro de mim,
Sentimento que me sustenta para não desistir
Vou fazer de tudo para que não seja assim,
Jamais quero vê-lo se destruir.
Do silêncio que cobre a minha visão
Aguardo o dia em que serei amado,
E assim minha alma reclama coesão
Não desisto, meu amor continua guardado.
Nunca me ocorrera antes
Sentimento de tamanha grandeza
Os outros méritos são agora relevantes,
Deixa-me fazer parte de toda tua nobreza.
Não existem atitudes mais puras
Que das quais eu venha me envergonhar,
Sou do tipo que cultiva ternuras
E que tem medo das ondas do mar.
Senti toda uma brisa a me contornar,
Deixei-me levar pela mãe natureza
Não temo o futuro e muito menos a vontade de
amar.
Cuidarei de ti como a mais pura das princesas.
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