DO PONTO DE VISTA ROMÂNTICO

Sem me restringir ao futuro

Entreguei-me ao amor,

Sentimento singelo e puro

Fonte valente e sem medo da dor.

Não me calo sem demonstrá-lo

É calmo sereno e valente,

Não vai se romper como um talo,

De todos os outros só ele é o ardente.

Entrego-me a este amor sem medo

Prefiro me arriscar

A perdê-lo por simples zêlo

Eu luto para logo o emancipar.

Dos meus sonhos alternados,

Percebi o quanto o amor pode me tomar.

Senti-me cercado por todos os lados,

Entreguei-me a este amor que tenta me roubar.

Calado e sozinho imagino a felicidade,

Fechei os olhos para o passado,

Nem tudo me gera liberdade.

Por enquanto agora por mim é alimentado.

Este guardarei dentro de mim,

Sentimento que me sustenta para não desistir

Vou fazer de tudo para que não seja assim,

Jamais quero vê-lo se destruir.

Do silêncio que cobre a minha visão

Aguardo o dia em que serei amado,

E assim minha alma reclama coesão

Não desisto, meu amor continua guardado.

Nunca me ocorrera antes

Sentimento de tamanha grandeza

Os outros méritos são agora relevantes,

Deixa-me fazer parte de toda tua nobreza.

Não existem atitudes mais puras

Que das quais eu venha me envergonhar,

Sou do tipo que cultiva ternuras

E que tem medo das ondas do mar.

Senti toda uma brisa a me contornar,

Deixei-me levar pela mãe natureza

Não temo o futuro e muito menos a vontade de

amar.

Cuidarei de ti como a mais pura das princesas.

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Ednardo Max
Enviado por Ednardo Max em 22/05/2006
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T160773
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