AMOR DOENTIO
Tomei remédios, vacinas
Num hospital me internei
Dei tempo ao tempo e sozinha
Não mais te amar, desejei.
Fiz tratamento intensivo
Para abrandar minha dor
Pensei já ter-te esquecido
E estar curada de amor.
Mas...
Quando te vi novamente
Ai, o sintoma do amor
Estava vivo, latente.
- Não tenho cura, doutor!
Do livro da autora: "Momentos de Ternura" - 1999 - p. 28